Não vai dar pra fugir: tem que manjar dos inglês
- Júnior Ribeiro
- 11 de ago. de 2016
- 3 min de leitura
Ter domínio em uma ou mais línguas estrangeiras é um diferencial na carreira
Às vezes, é só quando chegamos à universidade ou até mesmo ao mercado de trabalho que nos damos conta do quanto deveríamos ter prestado mais atenção lá naquelas aulas de inglês e espanhol durante o ensino fundamental e médio.
Se você achava aqueles dias chatos e não aprendeu muita coisa, já pode começar a chorar porque escrevemos uma matéria inteira para dizer que ter domínio em um idioma estrangeiro é um diferencial na carreira profissional e até determinante em alguns casos.
Para se ter uma ideia, cerca de 730 milhões de pessoas falam inglês, entre nativos e não nativos – a mais falada é mesmo o mandarim, principalmente em países como a China porque, enfim, eles são muitos no mundo e não dá para competir.
O Brasil fica lá em 8º lugar como a língua mais falada, com cerca de 250 milhões de pessoas falando nossa língua, entre nativos e não nativos.
Continuando, eu ainda encontrei mais alguns dados, como por exemplo, que 1 em cada 5 pessoas no mundo todo fala inglês como idioma nativo, segunda língua ou língua estrangeira. Enfim, não dá para fugir da peste deste inglês. E não dá mesmo!

Nas ruas, nomes de lojas, nomes de pessoas, uma hora ou outra você vai topar com essa língua. Com certeza você já comeu aquele sanduba no MacDonald’s ou Subway, já entrou na ChilliBeans. Já pensou em usar pearcing?
Em Teresina, o jornalista Eugênio Rêgo foi mais esperto e passou na frente dos concorrentes por também ser graduado em língua inglesa.
Ele esfrega na cara dizendo que acompanha os principais acontecimentos do mundo em sites internacionais. Por falar nisso, só mais um dado, 56% de todos os sites do mundo são escritos em inglês. Ponto para o Eugênio mais uma vez!
Para ele, o conhecimento da língua é fundamental porque o ajuda a ampliar as fontes de pesquisa e leitura. E ainda alfineta: “Jornalista que não fala outro idioma num mundo que não tem mais fronteiras está na pré-história”.
Enquanto o Eugênio comia livros para aprender inglês, o Raniere Rodrigues gastava várias horas por dia jogando RPG, 12 horas, para ser mais exato. Dai, como o jogo era online, ele precisava se comunicar com jogadores de outros países.
“Eu comecei usando o Google Tradutor para formar frases e entender as respostas deles. Com o tempo eu só consultava o Google algumas vezes. Frases curtas e diálogos simples já estava tirando de letra”.
E não é que a Lina Santana, que é professora de inglês, confirma que vídeo game pode ser um bom aliado na aprendizagem? Ela explica que a aprendizagem de uma nova língua não necessariamente tem que ser algo massacrante. E que você pode aprender, por exemplo, assistindo séries também.
Para confirmar a importância do inglês, eu conversei também com a Ana Virlânia que é gerente de carreira em uma empresa. Ela diz que "com um mundo globalizado a cada ano que se passa, o inglês será necessário na vida de quem deseja alcançar uma carreira admirada com resultado diferenciados”. Ela ainda diz que será necessário não apenas uma segunda língua, como também uma terceira língua.

Bom, para finalizar, vale a pena vocês conhecerem só mais uma história para provar como aprender outros idiomas é necessário nas mais diversas carreiras. O Wellistony Viana, por exemplo, é padre e ele entende bem o que é saber falar mais de duas línguas.
Ele é modesto e diz que “falar falar, ele fala 5 idomas”. São eles: alemão, francês, inglês, italiano e português. Ai se você fica chorando pelos cantos porque tem que escrever seu TCC o padre Wellistony escreveu a tese de doutorado dele em alemão!
“Acredito que as línguas me enriquecem porque elas trazem consigo uma cultura, um povo e a gente só se enriquece quando sai da própria zona de conforto. E isso me ajuda a ser padre, a ser professor e a ser mais gente!”, disse o padre.
Além desses, ele ainda tem conhecimentos de latim e grego. E não pára e diz que ainda quer aprender chinês. (Valei-me meu São José!) Assim ninguém pode dizer que não está entendo a missa, não é?
Se você conseguiu ler tudo isso até aqui e agora não sabe por qual língua começar, comece pelo inglês. Botei meu celular num pau de selfie e gravei meu bate-papo com a professora de inglês Lina Santana, que falou um pouco sobre a aprendizagem da língua. O resultado pode ser acompanhado no link.
E “simbora” estudar!!
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